2 de setembro de 2024 — A última atualização do Monitor de Secas revelou uma intensificação generalizada da seca em todo o Brasil, afetando significativamente a maior parte do território nacional. Apenas o estado de Roraima registrou uma redução na área afetada pela seca, enquanto o fenômeno avançou em 15 estados e retornou a quatro estados, conforme o relatório divulgado hoje pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA).
Entre junho e julho de 2024, a seca se expandiu em quase todas as regiões do país. O Norte enfrentou a situação mais severa, com seca extrema em várias áreas. No Centro-Oeste, o fenômeno afetou a totalidade do território, enquanto no Sul a área afetada foi a menor, atingindo 21% do território. Os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os únicos que permaneceram livres de seca.
Em contraste, a seca se agravou em 15 estados, incluindo Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Tocantins. A situação também piorou em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, que voltaram a registrar seca após períodos sem o fenômeno. A seca se manteve estável em cinco estados: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
O relatório aponta que, no total, a área afetada pela seca aumentou de 5,96 milhões para 7,04 milhões de km², abrangendo 83% do território brasileiro. A situação é especialmente crítica em estados como Amazonas e Pará, onde a seca extrema e moderada estão se tornando mais comuns.
O Monitor de Secas continua a fornecer informações essenciais para o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca.
Para mais detalhes, consulte o site da ANA e o aplicativo Monitor de Secas.